quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Cerca de 1.000 crianças lançam CD dos Sem Terrinha no 6° Congresso

As crianças também têm sua vez no 6° Congresso Nacional do MST. Assim como acontece em todas as atividades realizadas pelo Movimento, foi organizada a Ciranda Infantil Paulo Freire durante o Congresso, onde cerca de 1000 Sem Terrinha passam o dia, enquanto seus pais participam das atividades.
Nesta terça-feira (11/02), às 14h, a Ciranda faz sua abertura oficial, comemorando os 30 anos do MST e lançando o novo CD dos Sem Terrinha. Elisângela Carvalho, coordenadora da Ciranda Infantil, explica que a organização da atividade começou ainda em outubro de 2013. “Fizemos uma oficina nacional que construiu o planejamento destes cinco dias de Ciranda. Além disso, cada educador que participou desta oficina realizou uma formação em seu estado.”
Desde o dia 01/02, uma equipe de educadores já está em Brasília preparando a Ciranda. Divididas por faixas etárias, que vão de 0 a 12 anos, há atividades específicas preparadas para todas, sempre permeando o tema do congresso - Lutar, Construir Reforma Agrária Popular! - e os 30 anos do MST. 
Fechamento de escolas "Hoje passamos o dia preparando a nossa festa dos 30 anos do Movimento. Nesta ocasião, também iremos lançar o novo CD dos Sem Terrinha. Durante a festa, vamos cantar as músicas, fazer oficinas de bonecos, de palhaços e muitas outras", conta Elisângela. "Os Sem Terrinha de 7 a 14 estão focados em atividades de agitação e propaganda." A coordenadora da Ciranda Infantil afirma que o tema principal de luta das crianças é a denúncia do fechamento e sucateamento das escolas rurais no Brasil. Nos últimos 10 anos, foram fechadas 24 mil escolas do campo, muitas vezes substituídas por ônibus que levam as crianças para escolas urbanas. A solidariedade internacional também será um foco do espaço. "Estamos pensando em atividades de apoio aos Cinco Cubanos e às crianças palestinas." 
Elisângela finaliza explicando o motivo de tanto cuidado com Ciranda: "Não são só crianças, são crianças do MST. Elas brincam, choram, e trabalham sua consciência política desde cedo. É lutar brincando, de forma organizada. É preciso ter intencionalidade pedagógica." 
FONTE: MST

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