sábado, 30 de junho de 2018

Arcebispo nomeado Cardeal trabalha com população de rua


280 pessoas pobres sem teto, de Roma, celebraram no Vaticano a nomeação novo-cardeal Konrad Krajewski. Ele é  esmoleiro pontifício, um cargo muito peculiar, como diz o nome  –  “esmola” – trata-se do responsável pela a ajuda caritativa aos necessitados em nome do papa. O papa Francisco desejou reinventar a esmolaria pontifícia, que antes reduzida a um escritório que fazia algumas doações e expedia as bênçãos apostólicas em pergaminho. Agora a esmolaria pontifícia é a responsável pela instalação de um albergue, chuveiros, barbearia e lavanderia para moradores de rua nas proximidades do Vaticano – e até mesmo por passeios à praia com os mendigos durante as férias.

O que poucos sabem é  que Konrad colocou já a algum tempo, seu apartamento à disposição de migrantes que fogem das regiões em guerra. Assim, há meses dorme no próprio escritório, dentro do Vaticano.

O jantar de comemoração com os pobres de rua foi realizado no Vaticano.  O Papa Francisco, chegou de surpresa, que sentou-se em uma cadeira deixada livre na última mesa do refeitório, usado pelos funcionários do Vaticano. Nem mesmo o novo-cardeal sabia de sua chegada.

"Eu vim para os pobres, não para você", disse Francisco sorrindo a “Padre Conrrado”, que pede para ser chamado ainda assim, não obstante tenha recebido o barrete.

Francisco partilhou o jantar e ficou cerca de duas horas conversando com os presentes de uma forma muito familiar e ouvindo as suas histórias, muitas vezes de sofrimento, mas também de esperança.

Fonte: Vatican News

quinta-feira, 28 de junho de 2018

Papa Francisco aos Migrantes e Refugiados

«O estrangeiro que reside convosco será tratado como um dos vossos compatriotas e amá-lo-ás como a ti mesmo, porque foste estrangeiro na terra do Egito. Eu sou o Senhor, vosso Deus» (Lv 19, 34).

Veja o video abaixo


O Papa Francisco fala sobre ACOLHER, PROTEGER, PROMOVER e INTEGRAR
 Migrantes e Refugiados.

O Papa e Política Migratória de "Tolerância Zero"do governo Trump

“Imoral” e “contrária aos valores cristãos”. É assim que os bispos católicos norte-americanos definem a política de “tolerância zero” do Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que tem separado famílias na fronteira com o México. E o Papa Francisco concorda com os bispos dos Estados Unidos.

Em entrevista à Agência Reuters, no dia 20 de junho, o Papa apoiou os bispos católicos norte-americanos que têm condenado a separação de famílias: “Estou do lado desses bispos”. 

Francisco se posiciona contra as declarações do Procurador Geral Jeff Sessions, (equivalente a ministro da Justiça) dos Estados Unidos, e de Sarah Sanders, porta-voz da Casa Branca, que tentaram justificar a política de “tolerância zero” com referências bíblicas. E junta-se às vozes que têm condenado esta prática, como a actual primeira-dama Melania Trump e a ex-idade ruim para impressão. 

Manifestações contra as políticas de Trump

No dia 26 junho, no centro de Los Angeles, antes de uma visita planejada pelo procurador-geral Jeff Sessions, várias pessoas foram presas, ao protestarem contra a política de “tolerância zero”, em relação à questão da imigração, nos Estados Unidos. Padres, rabinos e pastores de várias confissões religiosas foram presos, juntamente com outros manifestantes.


O protesto foi organizado pela CHIRLA – (Coalizão pelos direitos humanos imigrantes de Los Angeles) e incluiu vários outros grupos de direitos dos imigrantes, que marcharam pelas ruas em frente ao Millennium Biltmore Hotel.

Recentemente, a National Legal Aid & Defender Association disse que a política do governo dos Estados Unidos criou uma crise humanitária, já que mais de 2.300 crianças foram separadas de suas famílias na fronteira em menos de dois meses.


quarta-feira, 27 de junho de 2018

Nos EUA lideres religiosos são presos em protesto contra politica de imigração de Trump


Presos nesta terça feira (26) por protestarem contra a realidade de milhares de crianças que foram separadas de suas famílias na fronteira. Os manifestantes incluíram cerca de 150 pessoas - incluindo líderes interreligiosos (clerigos, pastores, rabinos) e defensores dos imigrantes - deram as mãos e rezaram do lado de fora do tribunal, de acordo com Los Angeles Times, e HAARETZ

Apesar da falsa ordem executiva de Donald Trump, o governo não tem planos de reunir as 2.000 crianças separadas dos pais na fronteira. Em vez disso, os relatórios indicam que alguns pais já foram deportados sem seus filhos. Esta é uma crise moral que os líderes religiosos disseram que merecem ação direta, incluindo suas próprias prisões.

"Minha fé diz que não tenho escolha a não ser estar aqui." 





Os manifetsantes fizeram fila em frente ao prédio da corte federal antes da visita do Procurador Geral Jeff Sessions. Mais tarde, eles foram levados sob custódia, em uma série de prisões.


O protesto contra a postura dura do presidente dos EUA, Donald Trump, sobre a imigração ilegal e  foi motivados por notícias e imagens de crianças imigrantes da América Central sendo separadas de seus pais após atravessarem a fronteira sul dos EUA sob a política de imigração de "tolerância zero" de Trump.


Foto: Frederic J. Brown/AFP
O rabino Jonathan Klein, que ajudou a organizar o protesto, disse que a manifestação contra as políticas do presidente Trump se alinha diretamente com sua fé.

"Estamos construindo uma sociedade justa e sagrada", disse Klein. "Minha fé diz que não tenho escolha a não ser estar aqui." Disse ainda que sentiu que o protesto teve um significado maior na manhã de terça-feira depois que a Suprema Corte dos EUA confirmou a proibição de Trump a visitantes estrangeiros e imigrantes de várias nações de maioria muçulmana.

“Às vezes você tem que violar a lei”, disse a pastora Sandra Olewine, da Primeira Igreja Metodista em Pasadena, a primeira manifestante detida depois que um grupo bloqueou a rua em um ato de desobediência civil. "Estamos sentados pelas crianças."


Foto: Richard Vogel/AP
Fontes: Los Angeles Times, Haaretz, Daily Koz



CNBB: Comissão do Ano do Laicato propõe cartilha sobre a dívida

A Comissão Especial para o Ano do Laicato lançou, nesta terça-feira, 26 de junho, na sede da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) uma publicação – com círculos bíblicos e textos de estudo intitulada: “Auditoria da Dívida Pública: vamos fazer? – Brasil: realidade de abundância e cenário de escassez”, elaborada em parceria com o movimento Auditoria Cidadã da Dívida Pública.

O bispo auxiliar de Brasília e secretário-geral da CNBB, dom Leonardo Steiner, defendeu que este é um debate que os cristãos precisam disseminar para a sociedade. “Dentro do Ano do Laicato, esta cartilha quer ser um gesto muito concreto de nossa presença na sociedade realizando o debate da dívida pública”, disse.
A coordenadora do Conselho Político de Auditoria da Dívida Pública, Maria Lúcia Fattorelli, uma das autoras da cartilha, presente no lançamento, explicou como está estruturada a publicação e como se formou o sistema da dívida pública brasileira que consome anualmente cerca de 40% do orçamento público federal apenas para pagamento de juros e amortizações. Em contraposição ao orçamento da saúde e educação que contam com cerca de 4% do orçamento cada uma.
Segundo Maria Lúcia, este sistema é perverso em razão de tirar os recursos das áreas sociais para assegurar os lucros do sistema financeiro. Em 2015, por exemplo, os bancos no Brasil lucraram 20% enquanto o Produto Interno Bruto teve queda de 3,8%. O sistema da dívida pública, na avaliação da especialista, transfere as riquezas do setor público para o setor privado, o que explica a grande contradição de o Brasil ser a 9ª economia do mundo mas ostentar os piores índices de distribuição de renda e de desenvolvimento humano.
“Mobilizar a sociedade brasileira para realização da Auditoria da Dívida Pública é um dos legados do Ano Nacional do Laicato”, afirma o bispo de Caçador (SC), dom Severino Clasen, presidente da Comissão Episcopal Pastoral para o Laicato na introdução da cartilha. O Ano Nacional do Laicato foi lançado pela CNBB em novembro de 2017 e visa despertar os católicos, cristãos leigos e leigas, para uma ação concreta de cidadania que possa transformar a realidade brasileira, como gesto de caridade cristã, vivenciando a “Igreja em saída” que o Papa Francisco anunciou em sua Exortação Apostólica “Alegria do Evangelho”, ainda em 2013.
Esse Ano especial foi decisão da 54ª Assembleia Geral da CNBB, realizada pelos bispos de todo o Brasil em abril de 2016, em Aparecida (SP), registrada no Documento 105 – “Cristãos Leigos e Leigas na Igreja e na Sociedade: sal da terra e luz do mundo (Mt 5, 13-14)”.
Círculos bíblicos – Segundo dom Severino o subsídio está organizado em cinco círculos bíblicos, cinco textos de estudo e cantos se destina à capacitação de cristãos leigos e leigas dos grupos, pastorais, movimentos, equipes e serviços das comunidades e paróquias católicas, bem como de outras igrejas cristãs e pessoas de boa vontade para que durante o mês de agosto e setembro possam “multiplicar esse saber com os estudantes [do ensino médio], passando de sala em sala, para que eles criem juntamente com suas mães e pais e a comunidade, nas escolas públicas e particulares, Comitês Populares pela Auditoria da Dívida Pública Brasileira.

A previsão constitucional para realização da Auditoria está no artigo 26º do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, da Constituição Federal de 1988, transcrito abaixo: “Art. 26. No prazo de um ano a contar da promulgação da Constituição, o Congresso Nacional promoverá, através de Comissão mista, exame analítico e pericial dos atos e fatos geradores do endividamento (…) brasileiro.”

Luiz Henrique, representante do Conselho Nacional do Laicato, afirmou que o Ano do Laicato não pode terminar na Festa de Cristo Rei, em novembro. Para ele, o debate proposto, dependendo da capacidade de mobilização, pode ser um importante legado que aponta para um debate sobre as raízes da injustiça social no Brasil.

Os interessados em adquirir a cartilha podem acessar o site das edições da CNBB: www.edicoescnbb.com.br

segunda-feira, 25 de junho de 2018

Não aos despejos de Sem Terra no Pontal do Triângulo Mineiro

Nota do Movimento Terra Trabalho e Liberdade – MTL sobre os despejos dos acampamentos 
Arco-íris e Córrego do Tatu nos municípios de Gurinhatã/MG  e Santa Vitória/MG.

Os acampamentos as margens da BR 365 são consequência do desmantelamento do Estado, do esvaziamento do INCRA e de uma conversão na gestão deste instituto, que excluiu a reforma agrária de seu itinerário, mesmo nos casos em que é aplicada como meio à pacificação do conflito fundiário e não como diretriz institucional de desconcentração fundiária, retrato de anos desmonte institucional agravados pela política entreguista instituída após o golpe de 2016. Estes acampamentos foram constituídos após várias reintegrações de posse nas fazendas ocupadas e foram muitos os casos de violência sofridos por estas famílias.

A Fazenda Usina Gurinhatã ocupada à 11 anos atrás, foi apresentada para vistoria e grande parte de seu processo de desapropriação foi executado, a terra mesmo com o laudo de improdutividade, vem sendo objeto de especulação financeira e alvo do interesse de usinas sucroalcooleiras da região, as famílias que residem na BR 365 pelo tempo de sua permanência, constituíram ali vínculos, vida e trabalho. Em boa parte da faixa de domínio da rodovia cultivares como, mandioca, pepino, abobora, batata doce, verduras, feijão, amendoim, milho e frutas são cultivados e constituem a base alimentar desta comunidade, as 60 famílias residentes na faixa de domínio lutam pelo término da desapropriação, mas serão despejadas deste acampamento nas margens da BR 365 próximo ao município de Gurinhatã/MG. 

O acampamento Córrego do Tatu é outro dos acampamentos, que se estendem por longas distâncias na BR 365, ocupando a faixa de domínio nas imediações de Santa Vitória-MG, este acampamento é o local de produção e vida de 38 famílias, que lutam pela vistoria e desapropriação da fazenda gordura neste mesmo município.

No dia 26 de junho estes acampamentos serão despejados, 98 famílias perderão suas moradias, plantações e empregos. Embora tenham sido construídas alternativas indicadas pelo movimento, em reunião da mesa de dialogo do governo do estado de Minas Gerais, para que as famílias se mudem para outros locais próximos as terras pleiteadas, esta mudança tem sido coibida pela PMMG. A reintegração expedida pelo juiz Alexandre Henry Alves da primeira vara federal de Ituiutaba e o indeferimento do efeito suspensivo no agravo de instrumento editado pela desembargadora federal Daniele Maranhão Costa, resultarão no despejo destas comunidades e, claramente violam direitos básicos, havendo nítido descumprimento à Constituição Federal brasileira e às disposições do Pacto Internacional de Direitos Econômicos, Sociais e Culturais (PIDESC). 

O despejo das famílias da BR 365 são o resultado perverso da concentração fundiária no país, do desmonte do estado e da criminalização da pobreza.

Movimento Terra Trabalho e Liberdade - MTL

quarta-feira, 20 de junho de 2018

Conselho Permanente da CNBB analisa a conjuntura do processo eleitoral

Parte da segunda seção do primeiro dia da reunião do Conselho Permanente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), realizada na sede da entidade, em Brasília (DF) de 19 a 21 de junho, foi dedicada à uma análise de conjuntura do processo político brasileiro tendo em vista as eleições 2018. A análise foi desenvolvida pelo doutor em filosofia pela Unicamp e membro da Comissão Brasileira de Justiça e Paz (CBJP), Pedro Gontijo.

Antes de entrar na análise das candidaturas e o que elas representam, o professor adjunto do Departamento de Filosofia do Programa de Pós-Graduação em Metafísica da Universidade de Brasília, apresentou as características das concepções de desenvolvimento em disputa no Brasil: o projeto neoliberal e o projeto “neodesenvolvimentista”. Este tomou corpo no país a partir de 2003 e significou maior presença do Estado como indutor da economia e maior reforço em políticas sociais.

“A Ponte para o Futuro”, projeto do PMBD implementado após o impedimento da presidenta Dilma Rousseff, na avaliação do professor, trata-se de um retorno da agenda neoliberal, expresso em políticas de privatizações e cortes sociais em curso no Brasil. Segundo o próprio Tribunal de Contas da União (TCU), a Emenda Constitucional nº 95 de 2016, que prevê que a despesa primária da União não poderá crescer em ritmo superior ao da taxa de inflação pelo período de 20 anos (2017-2036), levará o país à uma paralisia total já no primeiro semestre de 2024.

Projetos em disputa – O professor defende também que é importante analisar o comportamento do Supremo Tribunal Federal (STF), que terá nova presidência ainda este ano, e do Legislativo brasileiro que atualmente tem uma representação distorcida que não contempla a diversidade da sociedade brasileira, além dos interesses pessoais dos políticos e de bancadas que se sobrepõem ao interesse público.

A análise chamou atenção ao papel da mídia que tem atuado “criminalizando” a atividade política. O professor destacou ainda a atuação de setores evangélicos cuja estratégia é chegar a ocupar 30% das vagas no Congresso Nacional.

O professor defende que por trás das candidaturas apresentadas ao eleitorado brasileiro há projetos diferentes: conservador autoritário, neoliberal, neodesenvolvimentista, popular, híbrido político e econômico. Somado às velhas estratégias de compra de votos e de manipulação do eleitorado, as fakenews (falsas notícias) e robôts virtuais são a grande novidade que podem ter uma interferência no processo e no resultado do processo eleitoral no Brasil.
O cardeal Odilo Pedro Scherer, arcebispo de São Paulo, disse ser necessário olhar com bastante cuidado sobre a eleição para as casas legislativas, uma vez que a eleição fica muito focada nos cargos executivos. Ele defende que o Congresso Nacional é fundamental na política brasileira sendo necessário, em razão disto, investir em um processo de renovação dos quadros políticos.
Fonte: CNBB

segunda-feira, 18 de junho de 2018

Lula Encara Tempo na Prisão como "Provação"

O frei Sérgio Antônio Görgen visitou o ex-presidente Lula na Polícia Federal em Curitiba nesta segunda-feira 18 e trouxe a mensagem de que "Lula alimenta a fé de que vai sair da prisão e vai ser presidente. Vai ajudar o povo brasileiro a recuperar a dignidade, o petróleo e o emprego". Ele disse que Lula tem encarado o tempo de sua prisão como uma "provação".
"Ele me transmitiu uma confiança e uma serenidade muito grande, de que de fato estamos diante de um grande brasileiro, que tem um amor profundo pelo Brasil e pelo povo brasileiro", relatou o frei.
"Ele também disse, com o que estão fazendo com o Brasil, está na hora de o povo brasileiro reagir, para que não destruam tudo. Eu disse a ele que eu acho que o povo brasileiro está se preparando para reagir", contou ainda.
Na visita religiosa, o frei contou ter entregue ao ex-presidente uma sacola com presentes e cartas do povo brasileiro, sendo muitas cartas escritas por crianças. O líder religioso também entregou um escapulário a ele, que significa "uma proteção contra qualquer tipo de mal", além de uma pequena Bíblia, uma vela e uma imagem de Nossa Senhora da Aparecida.
Nesta segunda a equipe da assessoria de Lula divulgou uma lista dos livros que o ex-presidente já leu desde que foi preso, em 7 de abril (confira aqui).

Fonte: Brasil247

Júlio Lancellotti: 'Há uma ação de extermínio dos moradores de rua'

por Tatiana Merlino - Carta Capital

As ações contra a população de rua estão cada vez mais truculentas, afirma o padre Júlio Lancellotti, da Pastoral do Povo de Rua, que há mais de 30 anos trabalha com pessoas em situação de rua. Embora acredite que a política de higienização esteja presente em todas as gestões da prefeitura de São Paulo, ele afirma que a situação só piora. “Não há continuidade das ações, o que um começa o outro termina”, critica.


Em entrevista a CartaCapital ele denuncia as ações violentas da Guarda Civil Metropolitana (GCM) e do ‘rapa’, que é a apreensão de pertences dos moradores feita por funcionários da subprefeituras de cada região. “Até remédio tem sido tirado das pessoas, nas chamadas limpezas da rua”, conta. “E a GCM os chama de lixo. ‘Ô lixo, o que você ainda está fazendo aqui?’A intolerância se tornou uma epidemia”.
Padre Júlio também critica a falta de políticas de acolhimento diversificado ao grupo marginalizado. “A população de rua é heterogênea, há idosos, mulheres com crianças, casais, os LGBT. Não se pode dar a mesma resposta para todos”.
Ofendido e ameaçado, inclusive de morte, nas redes sociais, o padre afirma não ter medo: a luta por direitos humanos é um caminho sem volta.


Fonte: Carta Capital