sexta-feira, 9 de outubro de 2015

Frente Povo Sem Medo

A "Frente Povo Sem Medo" formada por cerca de 30 movimentos sociais, organizações sindicais, estudantis e de base, foi lançada nest quinta feira dia 8 de outubro. 

A Frente  Povo Sem Medo tem como proposta “contribuir para um novo ciclo de mobilizações sociais no País”, de acordo com o líder do MTST, Guilherme Boulos. 
“No atual momento político e econômico que o País tem vivido, se torna urgente a necessidade de o povo intensificar a mobilização nas ruas, avenidas e praças contra esta ofensiva conservadora”, declara a Frente, em seu manifesto.


O primeiro eixo será o combate às políticas de austeridade, como o ajuste fiscal, os cortes em programas sociais e o arrocho salarial dos servidores federais. O grupo também pretende combater as políticas conservadoras, como a ampliação das terceirizações e a redução da maioridade penal e apresentar uma saída à esquerda para a crise. “Mas não apenas isso, uma saída dos de baixo, com o povo”, ressaltou Boulos.

Boulos, dedicou boa parte de sua fala para criticar a direção que o governo federal tem adotado na sua política econômica. "Esse ajuste fiscal imposto pelo ministro Levy e aceito pela presidente Dilma Rousseff coloca na costa dos trabalhadores e dos pobres a conta dessa crise, que foi criada pelos ricos", acusou. "Os cortes nos investimentos sociais e nos direitos dos trabalhadores, na educação pública, a suspensão dos concursos, tudo isso é parte da chamada 'Agenda Brasil'. Enquanto isso, cresce a riqueza dos 1% mais ricos, e seus patrimônios seguem sem nenhuma taxação. Somos nós que estamos pagando a conta!", concluiu. A presidente da UNE, Carina Vitral, fez críticas no mesmo sentido.

A Frente propõe a taxação de grandes fortunas, e a tramitação urgente das reformas tributária, agrária e a democratização das comunicações.

A Frente é contra qualquer saída à direita e, contra o impeachment, da forma como está sendo construído, é uma saída à direita.

Os primeiros atos da Frente Povo Sem Medo serão dia 8 de novembro. Estão previstas manifestações em várias cidades.



2 comentários:

  1. É isso ai, precisamos nos unir para derrubar esse retrocesso politico e economico que est se instalando no país provocado pela elite brasileira, que sempre viveram as custas dos mais pobres.

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  2. É isso ai, precisamos nos unir para derrubar esse retrocesso politico e economico que est se instalando no país provocado pela elite brasileira, que sempre viveram as custas dos mais pobres.

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